Ali Abdullah Saleh علي عبد الله صالح | |
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1.º Presidente do Iêmen | |
Período | 22 de maio de 1990 a 25 de fevereiro de 2012 |
Vice-presidente | Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi |
Sucessor(a) | Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi |
6ºPresidente do Iêmen do Norte | |
Período | 18 de julho de 1978 a 22 de maio de 1990 |
Antecessor(a) | Abdul Karim Abdullah al-Arashi |
Sucessor(a) | ele mesmo, como presidente do Iêmen |
Vice-presidente do Iêmen do Norte | |
Período | 24 de junho de 1978 a 18 de julho de 1978 |
Antecessor(a) | Abdul Karim Abdullah al-Arashi |
Dados pessoais | |
Nascimento | 21 de março de 1942 Bait al-Ahmar, Reino do Iêmen |
Morte | 4 de dezembro de 2017 (75 anos) Sanaa, Iêmen |
Partido | Congresso Geral Popular |
Religião | Islamismo zaidita |
Profissão | militar |
Serviço militar | |
Anos de serviço | 1958 — 2017 |
Graduação | Marechal de campo |
Ali Abdullah Saleh (Bait al-Ahmar, 21 de março de 1942 — Saná, 4 de dezembro de 2017) foi um político da República do Iémen.
Foi presidente da República Árabe do Iémen (Iémen do Norte), de 1978 a 1990 e do Iémen unificado, de 1990 a 2012. Em 1990, quando da unificação do país (que se tornou a atual República do Iémen), Saleh foi eleito presidente da nova republica, com 77,2% dos votos, e manteve-se no cargo até a eclosão da onda de protestos, durante a chamada Primavera Árabe.
Em 23 de abril de 2011, cerca de quatro meses após o ínício dos protestos no pais, o presidente Abdullah Saleh concordou em deixar o poder, após 32 anos no cargo. Saleh aceitou o plano de transição elaborado por países da região do Golfo Pérsico, de maneira a encontrar uma saída pacífica para a crise política. O presidente entregou o cargo em 30 dias e nomeou um integrante da oposição para liderar um governo interino, até a realização de novas eleições presidenciais, programadas para o final de 2011. Pelo acordo estabelecido, Saleh, sua família e seus principais assessores recebem imunidade e não poderão ser processados. O acordo deveria ter sido assinado no dia 30 de abril de 2011, mas Abdullah Saleh não quis assinar na posição de presidente. Conforme a oposição, Abdullah Saleh alterou o acordo, para ele assinar como líder partidário e não como presidente. Saleh foi o único ditador de um país árabe que não foi condenado á prisão perpétua após a sua renúncia, mas fugiu do país.
No dia 4 de dezembro de 2017, após um longo desentendimento entre os Houthis e militantes leais ao antigo governo de Saleh causado por um acordo que Saleh teria feito com a Arábia Saudita, membros dos Houthis atacaram o local onde Saleh morava em Sanaa, capital do Iêmen, e o mataram a tiros. Pouco depois, os Houthis divulgaram um vídeo no qual o cadáver de Saleh aparecia perfurado por tiros e ensanguentado. Em nota, os houthis afirmaram que foi "a aliança de Saleh com os Emirados Árabes Unidos e com a Arábia Saudita que levaram ao humilhante destino que a vida de Saleh teve".
Precedido por Novo cargo |
Presidente do Iémen 1990 - 2012 |
Sucedido por Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi |