Arquidiocese de Mariana Archidiœcesis Marianensis | |
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Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção | |
Localização | |
País | Brasil |
Dioceses sufragâneas | Diocese de Caratinga, Diocese de Governador Valadares Diocese de Itabira-Fabriciano |
Estatísticas | |
Área | 22,680 km² |
Informação | |
Rito | Romano |
Criação da diocese | 6 de dezembro de 1745 (278 anos) |
Elevação a arquidiocese | 1 de maio de 1906 (118 anos) |
Catedral | Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção |
Padroeiro | Nossa Senhora da Assunção |
Governo da arquidiocese | |
Arcebispo | Airton José dos Santos |
Jurisdição | Arquidiocese Metropolitana (Região Leste II) |
Outras informações | |
Página oficial | www.arqmariana.com.br |
dados em catholic-hierarchy.org |
A Arquidiocese de Mariana (em latim Archidiœcesis Marianensis) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil. É a sé metropolitana da província eclesiástica de Mariana. Pertence ao Conselho Episcopal Regional Leste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A sé arquiepiscopal está na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, na cidade de Mariana, no Estado de Minas Gerais.
A Diocese de Mariana foi ereta pelo Papa Bento XIV, no dia 6 de dezembro de 1745, por meio da bula Candor lucis æternæ, a partir de território desmembrado da então Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, sendo nomeado primeiro bispo Dom Frei Manuel da Cruz. A mesma bula criou a então Diocese de São Paulo (atualmente Arquidiocese de São Paulo), na Capitania de São Paulo. No dia 16 de julho de 1897, um decreto pontifício transferiu para a Diocese de Mariana os municípios de Minas Gerais então subordinados à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Em 11 de julho de 1903, presidido por Dom Silvério Gomes Pimenta, foi realizado o Primeiro Sínodo da Diocese de Mariana, e no dia 1º de maio de 1906, o Papa Pio X, por meio da bula Sempiternam humani generis, elevou a diocese à categoria de arquidiocese e sé metropolitana.
A Diocese de Mariana abrangia um território inicialmente bastante extenso, o qual foi desmembrado sucessivamente para constituir outras dioceses em Minas Gerais: Diamantina (1854), Pouso Alegre (1900), Caratinga (1915), Luz (1918), Belo Horizonte (1921), Juiz de Fora (1924), Leopoldina (1942), São João del-Rei (1960) e Itabira-Fabriciano (1965).
Em 2004, a arquidiocese contava com uma população aproximada de 1.099.136 habitantes, com 84,1% de católicos.
O território da diocese é de 22.680 km², organizado em 132 paróquias.
As paróquias estão distribuídas em 79 municípios, distribuídos em quatro regiões geográficas intermediárias.
Cinco municípios em uma região geográfica imediata da Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte.
Cinco municípios na Região Geográfica Imediata de Santa Bárbara-Ouro Preto.
Um município em uma região geográfica imediata da Região Geográfica Intermediária de Ipatinga.
Um município na Região Geográfica Imediata de Caratinga.
Vine e oito municípios em duas regiões geográficas imediatas da Região Geográfica Intermediária de Barbacena.
Dez municípios na Região Geográfica Imediata de Barbacena.
Dezoito municípios na Região Geográfica Imediata de Conselheiro Lafaiete.
Quarenta e cinco municípios em seis regiões geográficas imediatas da Região Geográfica Intermediária de Juiz de Fora.
Dois municípios na Região Geográfica Imediata de Juiz de Fora.
Dois municípios na Região Geográfica Imediata de Manhuaçu.
Um município na Região Geográfica Imediata de Carangola.
Sete municípios na Região Geográfica Imediata de Ubá.
Dezesseis municípios na Região Geográfica Imediata de Viçosa.
Dezessete municípios na Região Geográfica Imediata de Ponte Nova.
Ao longo de sua história, a Arquidiocese de Mariana já teve, com o atual, seis arcebispos e nove bispos, além de dois bispos auxiliares e um bispo eleito, mas não ordenado.