Este artigo abordará o tema
Caso Azul, que representa um aspecto fundamental na vida das pessoas. Desde tempos imemoriais,
Caso Azul tem sido objeto de estudo, debate e reflexão, devido ao seu impacto em diversas áreas da sociedade. Ao longo da história,
Caso Azul desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da humanidade, influenciando a forma como as pessoas interagem, pensam e se relacionam entre si. Portanto, é fundamental aprofundar-se nos diferentes aspectos que
Caso Azul abrange, desde as suas origens até a sua relevância hoje, para compreender a sua importância e significado no contexto contemporâneo.
Caso Azul - Ofensiva de Verão alemã de 1942
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Frente Oriental (Segunda Guerra Mundial)
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Tropas alemãs a protegerem-se por trás de um tanque T-70 destruído, Verão de 1942
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Data
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28 de junho – 24 de novembro de 1942
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Local
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Voronezh, Rostov até Estalinegrado, Kuban, Cáucaso, Sul da Rússia, União Soviética
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Desfecho
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Fracasso estratégico do Eixo
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Beligerantes
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Comandantes
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Forças
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Inicialmente: 1 300 000 1 milhão de alemães 300 000 aliados do Eixo 1 900 tanques 1 610 aeronaves |
Total: 2 700 000 1 700 000 homens 1 000 000 reservas 3 720 tanques ~ 1 671 aeronaves |
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Baixas
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1 013 000 mortos, feridos, capturados ou desaparecidos |
2 226 416 1 111 681 mortos, capturados ou desaparecidos 1 114 735 feridos e doentes |
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Caso Azul (em alemão: Fall Blau), mais tarde alterado para Operação Braunschweig, foi a designação do plano das forças Armadas Alemãs (Wehrmacht) para a estratégia ofensiva do Verão de 1942 no Sul da Rússia, entre 28 de Junho e 24 de Novembro de 1942.
A operação foi a continuação da Operação Barbarossa (que foi idealizada pelo general Franz Halder), no ano anterior, para pôr um fim à presença soviética na guerra, e envolveu duas frentes de ataque contra a região de Baku, rica em petróleo, tal como um avanço em direcção a Estalingrado ao longo do rio Volga, para cobrir os flancos do avanço para Baku. Para esta parte da operação, o Grupo do Exército do Sul (Heeresgruppe Süd) do Exército Alemão (Heer) foi divido entre A e B (Heeresgruppe A e B). O Grupo do Exército A tinha a tarefa de atravessar as montanhas da Cordilheira do Cáucaso até chegar aos campos petrolíferos de Baku, enquanto o Grupo do Exército B deveria proteger os seus flancos ao longo do Volga, por influencias politicas para findar com a imagem da cidade modelo do sistema politico de Stalin (Estalingrado). O exercito se concentrou nesta cidade, passando a dar muita importância.
Em controvérsia Hitler não mandou mantimentos, nem roupas adequadas para o frio da região para as tropas que estavam em combate na Batalha de Estalingrado, que estas estavam sob o comando do general nazista Friedrich Paulus. E para concretizar a operação seria estratégico deixar ao longo do rio Volga, livre do exercito vermelho e todo o Cáucaso (principalmente a cidade de Baku) para deixar a URSS sem combustível, logo pois o Cáucaso é a região mais rica de petróleo da Rússia e uma das maiores do mundo.
De início, a ofensiva alemã conseguiu avançar com rapidez no Cáucaso capturando grandes áreas de terreno e vários campos de petróleo. No entanto, o Exército Vermelho derrotou os alemães na Batalha de Estalingrado, depois das Operações Urano e Pequeno Saturno. Esta derrota forçou o Eixo a se retirar do Cáucaso com receio de ficar encurralado. Apenas a cidade de Kursk e a região de Kuban mantiveram-se ocupadas pelas tropas do Eixo.
Referências
- ↑ Holt (2009), p. 47.
- ↑ Antill (2007), pp. 24–25.
- ↑ Hayward (2001), p. 129.
- ↑ Antill (2007), p. 29.
- ↑ Glantz (1995), p. 301.
- ↑ Bergström 2007, pp. 49–50.
- ↑ Antill (2007), p. 87.
- ↑ Glantz (1995), p. 295.
- ↑ Schramm (1963), p. 460.
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