No mundo de hoje, Drible de Pelé é um tópico que chamou a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo. Desde o seu surgimento, gerou debate, polêmica e um profundo impacto na sociedade moderna. Sua relevância transcende todos os tipos de fronteiras e se posicionou como tema de interesse geral na agenda pública. À medida que Drible de Pelé continua a evoluir e a assumir novas dimensões, é importante analisar de perto cada um dos seus aspectos para compreender o seu significado e impacto no nosso ambiente. Neste artigo exploraremos diferentes perspetivas sobre Drible de Pelé e a sua influência em diversas áreas da vida quotidiana, com o objetivo de lançar luz sobre este tema e incentivar um debate informado e enriquecedor.
Drible de Pelé, ou Drible do Pelé, foi um histórico drible de corpo que Pelé aplicou no goleiro uruguaio Ladislao Mazurkiewicz na Copa do Mundo FIFA de 1970 e que é considerado uma das jogadas mais bonitas e mais lembradas de todas as Copas do Mundo. A jogada em si é uma variante do drible da vaca, mas neste caso, para se fazer o drible, o jogador não toca na bola.
Este lance é o tema principal do livro O Drible, do escritor Sérgio Rodrigues, que o descreve como "o drible mais espetacular e improvável da história."
O drible
Na semifinal da Copa de 1970, contra o Uruguai, Pelé recebeu um lançamento de Tostão e sem tocar na bola, passou pelo goleiro Mazurkiewicz, enganando-o apenas na corrida em direção ao gol. Ele deixou a bola passar por um lado do goleiro, pegou do outro lado e chutou cruzado. Como estava sem ângulo, a bola foi pra fora.
Este lance foi explicado por um relatório técnico da FIFA como um "movimento audaciosamente executado, que necessita de imensa habilidade, tempo, julgamento e velocidade." Este drible também é alvo de análise no livro "Scientific Soccer in the Seventies" do historiador de futebol Kenneth MacDonald.
Na mídia
Em 2005, uma campanha publicitária da Volkswagen, para o carro Gol G4, usou a imagem deste lance. A propaganda se apropria das imagens do lance, e a usa até Pelé chutar a bola. A trajetória da bola é então “corrigida” e a bola entra no gol. Quando Pelé comemora o gol, o locutor fala: “Vem aí o Gol Geração 4. O Gol que todo mundo sempre quis ver.”
Em 2013, o livro "O Drible" tem como tema principal este lance.
Outros lances parecidos
Em 1972, na partida River Plate 7x2 Independiente válido pelo Torneio Nacional Argentino, o jogador do River Beto Alonso utilizou esse mesmo artifício para vencer o goleiro Miguel Ángel Santoro, nesta ocasião a bola permaneceu na frente do gol e conseguiu converter.
Em 1979, na partida Flamengo 7 x 1 ADN, válida pela Taça Guanabara daquele ano, Zico usou deste artificio para driblar o folclórico arqueiro Passarinho. Diferentemente de Pelé, porém, Zico acabou marcando o gol.
Em 1995, na partida entre IFK Göteborg e Helsingborgs, o meia sueco Jesper Blomqvist também usou deste artifício para driblar o goleiro e marcar o gol,.
Em 2013, Neymar, então no Barcelona, usou deste mesmo artificio para driblar o goleiro Kiko Casilla, do Espanyol. Porém, após ser driblado, o goleiro fez uma falta no atacante, que não conseguiu dar prosseguimento à jogada.
Também em 2013, o jogador mexicano Richard Ruiz, do Tijuana, em jogo contra o Atlante, pelo Campeonato Mexicano, marcou um dos gols da partida após fazer uma jogada semelhante a de Pelé.
Em abril de 2014, o jogador turco Sami Allagui, do Hertha Berlim, aplicou o drible em um zagueiro do Hoffenheim, o que lhe proporcionou ficar cara a cara com o goleiro, e assim marcar o gol de empate.
Em outubro de 2016, o jogador Lucas Moura, do PSG, aplicou este drible num zagueiro do Bordeaux.
↑veja.abril.com.br/FUTEBOL: Leitor atento relembra que Zico marcou outro dos gols que Pelé não fez; confiram mais esta pintura do eterno camisa 10 da Gávea