Sarpedão (Ilíada)

No mundo atual, Sarpedão (Ilíada) tornou-se um tema de grande relevância e interesse para um grande número de pessoas. Desde a sua descoberta até hoje, Sarpedão (Ilíada) tem sido objeto de múltiplos estudos, debates e avanços científicos que têm contribuído para ampliar o nosso conhecimento sobre este tema. Neste artigo exploraremos diferentes aspectos relacionados com Sarpedão (Ilíada), analisando o seu impacto na sociedade, a sua evolução ao longo do tempo e as possíveis implicações que tem para o futuro. Através de uma perspetiva multidisciplinar, procuraremos compreender em profundidade tudo o que Sarpedão (Ilíada) tem para oferecer, e como a sua influência se estende a diferentes áreas do nosso quotidiano.
 Nota: Para outros significados, veja Sarpedão.
Tânatos e Hipnos transportam o corpo de Sarpedão para a sua pátria

Sarpedão (em grego clássico: Σαρπηδών; romaniz.:Sarpédon) era filho de Evandro (ou de Zeus, segundo alguns autores) e de Deidâmia (ou Laodâmia), filha de Belerofonte. Seu pai mortal era Evandro, filho de Sarpedão, filho de Zeus e Europa. Belerofonte foi casado com Filonoé, filha de Ióbates, rei da Lícia.

Foi rei da região da Lícia banhada pelo Rio Escamandro e era conhecido como sendo um homem justo e valoroso. Aquando da Guerra de Troia, auxiliou Príamo com numerosas tropas e foi um dos mais intrépidos defensores de Troia.

Consta que Sarpedão era de uma estatura gigantesca. Um dia avançou em direcção a Pátroclo, que desbaratava os troianos no campo de batalha, e quis enfrentá-lo. Zeus, vendo que o seu filho estava próximo da morte, perante os esforços do seu adversário, compadeceu-se de Sarpedão; sabendo que o seu destino naquele momento era morrer, desejou iludir o Destino e afastá-lo da morte, por uma vez. À custa da repreensão de Hera, Zeus acabou por aceder a deixá-lo tombar por terra mas, simultaneamente, fez cair sobre o solo uma chuva de sangue, para honrar a morte do seu caríssimo filho.

Assim que Sarpedão foi morto, os Aqueus e os troianos lutaram pelos despojos de Sarpedão, depois da incitação à luta de Glauco, pelos troianos, e de Pátroclo, pelos gregos. Estes não conseguiram mais do que transportar as armas de Sarpedão para os seus navios. Apolo, por ordem de Zeus, veio buscar o corpo do guerreiro ao campo de batalha, lavou-o nas águas do Escamandro, ungiu-o de ambrósia, vestiu-o com vestes imortais e deixou-o nas mãos de Hipnos (o Sono) e de Tânato (a Morte), que o transportaram prontamente para a Lícia, no meio do seu povo.

Árvore genealógica

Árvore genealógica baseada em Diodoro Sículo, com avos maternos baseados em Pseudo-Apolodoro:

Belerofonte
Ifinoé
Sarpedão
Zeus
Laodâmia/Deidâmia
Evandro
Sarpedão

Referências

  1. a b c d e Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro V, 79.3
  2. a b c Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 3.1.1
  3. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro V, 78.1
  4. Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 2.3.2
  5. Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 2.2.1
  6. Ilíada, xvi.